segunda-feira, 1 de junho de 2015

Uma reflexão final…

Após este percurso, marcado por diversos incidentes motivados pela falta de tempo disponível para todas as atividades às quais os professores se dedicam, fica acima de tudo, a necessidade de reflexão que a prática docente necessita.


Os temas abordados nas últimas semanas são fundamentais, hoje em dia, tendo em conta, a multiplicidade de desafios que se colocam aos professores e a necessidade de este se atualizar e tomar conhecimento das principais conclusões provenientes da investigação educacional.

Ferramentas cognitivas digitais – Síntese

Após leitura das mensagens colocadas no Fórum penso que as ferramentas digitais podem enriquecer as aulas e motivar os alunos, embora a sua utilização deva ser alvo de uma reflexão. Por si só, como por exemplo, os quadros digitais, não trazem uma mais valia para dentro da sala de aula, não potenciando as competências metacognitivas e de autorregulação da aprendizagem ou o pensamento crítico.
Olhando para trás no tempo, a existência de projetores multimédia e a criação de programas como por exemplo, o PowerPoint, ou mais recentemente, o Prezi, possibilita novas formas de introduzir conteúdos e utilizar as potencialidades multimédias de aplicações ou do Youtube, fomentando a criatividade dos professores e dos alunos.

Por vezes, as novas tecnologias, são novas versões de projetos passados, sendo quase impossível analisar a Khan Academy e não vir à memória a tele – escola, aproveitando-se de cada vez as plataformas disponíveis e os meios de difusão.

Num mundo globalizado e em permanente mudança, os nossos alunos mais que nós, fazem parte de uma geração que lida diariamente com o multitasking e que lida de uma forma completamente diferente com as imagens estáticas e os manuais escolares, quer a nível da concentração ou da motivação.

Mais importante que o objeto, o importante é colocar ao dispor dos alunos as ferramentas que ele necessita para tirar todo o partir das inovações tecnológicas. A título de exemplo, não basta dotar os alunos de calculadores gráficas se eles apenas as usam para efetuar cálculos, não indo mais além, verificando os seus raciocínios e hipóteses que colocam ou desenvolvendo atividades de exploração.


sexta-feira, 15 de maio de 2015